O espírito de inovação desperta ambientes onde o desconhecido e a incerteza deixam de ser obstáculos e tornam-se catalisadores de sucesso, para aqueles que estão dispostos a pensar rápido e de forma diferente.  Num mercado cada vez mais dinâmico, responder aos desafios do negócio exige mais do que processos bem definidos. Exige criatividade, agilidade e coragem para fazer diferente. A inovação já não é exclusiva das áreas técnicas ou de produtos: é hoje uma competência transversal, necessária em todas as equipas.

 

Nas empresas, é comum surgirem desafios complexos cujas soluções parecem não avançar para além das reuniões. Muitos projectos não são concluídos, não por falta de boas ideias, mas devido à rigidez dos processos e etapas que, em vez de facilitar, acabam por limitar o avanço. Em determinados momentos, o foco deixa de estar na solução e passa a centrar-se apenas no cumprimento do processo. Há ideias brilhantes mas não saem do papel. Há vontade, mas falta espaço para experimentar, para testar, para errar e aprender. A verdade é que nem sempre o dia a dia está desenhado para acolher momentos que permitam a inovação.  Por isso, é importante criar momentos e espaços que estimulem a criatividade e o teste de ideias, para que a inovação possa florescer de forma sustentável.

 

No FNB, acreditamos que a inovação nasce precisamente desse encontro entre desafio e acção. É isso que promove o DisruptFest, um evento interno dinâmico onde equipas das subsidiárias do Grupo Firstrand se juntam para, em apenas dois dias, trabalhar em problemas reais, propôr soluções e desenvolver protótipos funcionais.

 

Mais do que os resultados finais, o verdadeiro valor está na colaboração entre colegas de diferentes países, no cruzamento de competências e na oportunidade de mostrar talento num ambiente de aprendizagem prática.

 

Ver a equipa de Moçambique conquistar o 2.º lugar, entre  as catorze equipas participantes,  é a prova de que, quando se criam as condições certas, as pessoas superam-se, não só tecnicamente, mas também a nível pessoal. O DisruptFest mostrou-nos que a inovação nasce da técnica, da motivação, da confiança,  da união e acima de tudo, de um espaço livre para expressar  ideias.

 

Num cenário económico e tecnológico em constante mudança, as empresas que se destacam são as que inovam de forma contínua. Investir em iniciativas que fomentem o pensamento solucionista é essencial para manter a competitividade, fortalecer a cultura organizacional e, em última análise, beneficiar quem realmente importa: o Cliente.

 

Iniciativas como o DisruptFest não devem ser momentos pontuais, mas sim uma inspiração para uma cultura de questionamento contínuo, criação e melhoria. O seu impacto vai além dos protótipos: mostra-nos que, quando desafiadas e valorizadas, as equipas vão mais longe, em ideias, em colaboração e em resultados.

 

Adela Querol

Responsável de Projectos e Gestão de Mudanças

FNB Moçambique